domingo, 13 de junho de 2010

Por fim, tudo acabou em Romance




No Cineclube Locomotivo não temos a prática de exibir filmes de acordo com datas comemorativas comerciais como: dia das mães, natal, dia dos namorados ou outros.
No dia 12 de junho, tínhamos programado uma sessão para registrar o centenário de Pagu, data que pouco teve repercussão até mesmo no meio artístico.
Entretanto, o filme travou logo no início, tínhamos testado e até mesmo assistido esse filme antes da exibição, parece que o espírito dos namorados conspirava a favor próprio. Corremos até a locadora e rapidamente escolhemos o filme brasileiro Romance, uma obra prima do cinema nacional.
Esse filme foi escolhido devido ao público ser, em sua maioria, adolescentes em processo de formação em teatro e o filme possibilita uma contribuição nessa linguagem artística. A escolha foi muito acertada, o filme causou um êxtase no público, o debate foi apurado e o imprevisto não comprometeu a sessão.
“É o filme brasileiro mais perfeito que já vi” foi a fala espontânea de um rapaz assim que subiram os créditos do filme.
O Locomotivo segue fumaçando!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Locomotivo homenageia Pagu.



“Ela foi precoce em tudo. Aos 12 anos, conheceu o diretor do primeiro filme neorrealista brasileiro, Olympio Guilherme, com quem teve sua primeira experiência sexual. Aos 19, começou um explosivo romance com o escritor Oswald de Andrade, levando-o a terminar seu casamento com a pintora Tarsila do Amaral. Aos 20 anos, militante, incendiou o bairro do Cambuci em protesto contra o governo provisório. E, aos 21, tornou-se a primeira mulher presa no Brasil por motivos políticos. Essa foi Patrícia Galvão, diva do movimento modernista brasileiro cujo centenário de nascimento foi comemorado no dia 09 de junho”.
Para homenagear essa mulher importante para a história do Brasil, o cineclube Locomotivo exibe neste dia 12 o filme Eternamente Pagú, de 1988, o primeiro longa metragem dirigido por Norma Benguell.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Jean Charles


Ao iniciar nossa exibição, tivemos que competir com um espetáculo à parte, que foi o nascer da lua. Começamos o filme, com apenas duas pessoas na sala, as demais estavam lá fora, vendo a lua por um binóculo. E durante todo o filme, houve uma grande movimentação, devido a bela e desleal performance da lua.
O debate aconteceu brevemente, falou- se que as imagens do filme pareciam uma produção caseira, mas que isso não o tornou um filme ruim. E também, que o filme foi feliz em mostrar o Jean Charles, como um homem comum, cheio da malemolência brasileira. E não o ‘canonizou’ como acontece na maioria dos filmes.
Nossas falas se calaram com uma última definição: É um filme bonito!
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