sábado, 29 de maio de 2010

Para além do bom e do ruim

Alexandre Monteiro é professor de Literatura
e parceiro do Cineclube Locomotivo

Apreciar, analisar e criticar uma obra de arte é arte para poucos. É verdade que a função primeira e fundamental do produto artístico é encantar, impressionar, transformar, chocar, comover: causar a catarse e a epifania, alertar sobre nosso modo de ver o outro, o mundo e a própria arte.
Todavia, esse produto artístico contemplado sempre deixa uma ampla margem para as diversas possibilidades de interpretação, de atribuição de valor moral e estético, justamente por ser fruto da criação e da imaginação humana, imbuindo-se de toda sua subjetividade.
Isso aqui, que posicionamento político tem? E tem? Que técnica usou? Que tendência estética segue? E segue alguma? Em que proporção se afiniza ou transgride o universo de expectativa de dada linguagem?
Assim, toda obra de arte tem um vácuo, um vazio, um nada, que passa a ser preenchido quando é criticado. E nosso nobre egoísmo humano sempre haverá de querer que o “meu” ponto de vista seja o melhor. Mas a crítica não pode se contentar com o óbvio, o superficial, com o “quase-nada”.
A análise de um filme, por exemplo, geralmente se restringe a definições como “é bom” ou “é ruim”, “gostei” ou “não gostei”. É pouco. É quase-nada. Evocando o crítico de cinema André Bazin: "A função do crítico não é trazer numa bandeja de prata uma verdade que não existe, mas prolongar ao máximo possível, na inteligência e na sensibilidade dos que o leem, o impacto da obra de arte".
Sabendo-se que crítica é a somatória de opinião mais argumentos, visando ao prolongamento do efeito catártico e epifânico, uma pergunta deve suceder essas definições: Por que é bom? Por que é ruim? O que é ser bom ou ruim? Por quê? Por quê?
Então, para além do “bom” e do “ruim”, “olhai o sinal, ficou verde”. Para o apedrejamento e a glorificação. Para os dois ou nenhum deles.
É com esse espírito de espectador-ator-crítico-juiz implacável que o Locomotivo Cineclube direciona seus debates. Neles, atores invisíveis explodem e ganham forma. Desconhecidos recebem os louros da glória. Filmes marginais são canonizados e canonizados são excomungados. E aquela cinebiografia revolucionária e provocativa? Passa a ser apenas "moralista". Personagens consagrados se tornam “extremamente patéticos” e enredos irrepreensíveis viram narrativas “absolutamente idiotas”. Às vezes o bom continua bom e o ruim continua ruim. Mas, sinal verde!



sexta-feira, 28 de maio de 2010

Encontro do Núcleo de Estudos Audiovisuais


Toda sexta-feira, 10h, o grupo Towanda de pesquisas audiovisuais reúne-se no Cineclube Locomotivo e realiza leituras, conversas, análises de filmes, além de avaliação das sessões.
No encontro do dia 28 de maio, foi lido o artigo: Uma nova receita para o cinema brasileiro, do cineasta e dramaturgo Domingos Oliveira; além disso, conversamos sobre a sustentabilidade do cineclube, as pesquisas individuais, a organização da sala e do acervo e a temática do próximo mês.
Quem se interessar em participar, é só comparecer às reuniões e dar sua contribuição nas discussões.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Contador de Histórias





Na sessão O contador de histórias, contamos com a presença de alunos da escola Carlos Rios, além do público que frequenta regularmente o cineclube, os quais, mesmo já tendo visto o filme, se interessaram em rever essa história. Todos participaram do debate, expondo suas opiniões, emoções e críticas.

domingo, 16 de maio de 2010

Zuzu Angel


A sessão Zuzu Angel "deu o que falar"! O público analisou criticamente o trabalho dos atores e atrizes nesse filme, além disso, elogiaram o texto e ficaram impressionados com a incrível história de vida dos personagens principais.
Na próxima sessão, mais um filme que aborda uma história real: O Contador de Histórias.
Nos encontramos lá.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Logomarca Animada

Meu pé de laranja lima


Esse garotinho que aparece na foto é João Vítor, ele adorou o filme Meu Pé de Laranja Lima exibido no Cineclube Locomotivo, e até se identificou com o personagem principal, o Zezé, uma criança muito esperta que adora fazer travessuras.
O filme emocionou o público, que pode curti-lo com pipoca e guaraná, e ainda participar de uma boa conversa ao final da exibição.
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